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17/08/2018 | 2 min de leitura

Irrigação automatizada de gramados

Matéria escrita por Marcelo Zlochevsky - Gerente Geral da Rain Bird

A irrigação de gramados é um dos grandes desafios neste fascinante universo do paisagismo contemporâneo. Um gramado bem irrigado gratifica e recompensa com um verde intenso, uniforme e convidativo.
Estima-se que ao menos 50% do paisagismo no Brasil é ocupado por gramados, que é a parte do jardim que convida o usufruto a caminhar, jogar bola, brincar com filhos e netos ou apenas sentar e observar o tempo passar.
Vamos avaliar cuidados importantes na irrigação de gramados, contribuindo a manutenção do gramado verde e uniforme, evitando excessos e faltas de água, manchas decorrentes de baixa uniformidade na rega e minimizando o consumo de água, tão importante em dias atuais, com foco no Uso Inteligente da Água®.
Aprendemos muito durante com os desafios dos últimos Eventos Esportivos Internacionais no Brasil, seja nas novas Arenas de Futebol ou nos Gramados de Rúgbi, Cross Country ou Hóquei até então novidades no Brasil.

                              

Irrigação automatizada em Gramados – Água na Medida Certa

A Necessidade de Irrigação Liquida é determinada pelas condições climáticas. Uma grama em Brasília tem demandas diferentes da mesma grama em Recife. Usamos a Evapotranspiração Potencial (ETP), que é a quantidade de água evaporada em uma determinada área somada a quantidade de água transpirada pelas plantas na mesma área, expressa em milímetros por dia (mm/dia); 1 mm/dia corresponde a 1 litro de água evaporado e transpirado em 1 m² em 1 dia. 
Os dados da ETP são obtidos pelas médias históricas de estações meteorológicas próximas ou por estações meteorológicas locais. Sabendo a ETP máxima, mínima e média, decidimos a base para usar nos cálculos.
A ETP deve ser corrigida por um fator Kc (coeficiente de cultivo) que varia conforme o tipo de planta, densidade e microclima. A Necessidade de Irrigação Liquida (NIL) para os cálculos da Irrigação é a ETP multiplicada pelo Kc.

A Janela de Irrigação é o tempo disponível para a rega, descartando horários de uso do gramado, que possam favorecer o desenvolvimento de fungos, de pouca disponibilidade de água (vazão e pressão) e outros parâmetros locais. Jardins são comumente irrigados entre 5:00 e 9:00 horas da manhã. 
O comando automatizado do sistema de irrigação garante precisão no tempo, manejo e seleção dos horários de rega, além de permitir a setorização por hidrozonas, que são áreas com demanda de manejo diferente da rega. 
O tipo de solo determina o manejo da irrigação. Solos mais argilosos retém a água por mais tempo e devem ser irrigados em intervalos mais longos. Solos mais arenosos devem ser irrigados em porções menores e intervalos menores evitando a perda de água por infiltração. 
A seleção de emissores é uma tarefa com muitas opções disponíveis ao projetista, conforme as demandas dimensionais do gramado e a precipitação necessária. Cada emissor tem um range ideal de pressão e vazão de operação.
A vazão total do projeto é determinada pela soma das vazões dos emissores que operam simultaneamente, determinando o diâmetro da tubulação, das válvulas e a potência do motor da bomba. Todos estes são fatores determinantes no custo de aquisição do sistema.

A irrigação de gramados, seja um campo de prática de esportes, parte de um parque público ou um paisagismo residencial, deve considerar todos os fatores relevantes e específicos.
O tipo de grama e o clima local são fatores determinantes nos cálculos da demanda de água do gramado.
O tipo de solo e as práticas de manutenção e uso do gramado definem a forma e frequência que devemos irrigar o gramado em cada época.
Desta forma racionamos o uso da água, evitamos desperdícios e desfrutamos de um gramado bonito e saudável.