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01/02/2017 | 1 min de leitura

Saiba tudo sobre Corós (larvas de besouros) em gramados

Caracterização

Corós são larvas de besouros de diversas espécies que atacam gramados e outras culturas em determinadas fases de desenvolvimento. O padrão de pêlos na ponta do abdomem destas larvas ajudam na identificação, contudo, a análise dos adultos é necessária para uma identificação exata das espécies.

Eles podem ser encontrados de novembro a abril, com maior intensidade nos meses de janeiro e fevereiro, onde ocorre o pico da ovoposição no solo. Colocam seus ovos na camada superior do solo no período de alta umidade (janeiro a abril), sendo que a presença de umidade no solo é fundamental para que os ovos eclodam e as larvas sobrevivam.

A irrigação noturna durante a época dos voos dos adultos pode atrair as fêmeas, especialmente se as áreas circunvizinhas estiverem secas. Os adultos também são atraídos para as luzes à noite, o que explica altos níveis de ataque próximos a postes de iluminações ou luminárias de jardins.

Normalmente, dependendo da espécie, as larvas passam por três fases, completando seu ciclo em dois anos e são encontradas dentro de galerias do solo (10 a 20 cm) alimentando-se de restos culturais e de raízes.

Sintomas

Quando os corós se alimentam das raízes de gramíneas, estas gradualmente ficam mais fracas, amareladas, podendo até morrer, pois a lesão na raiz reduz a capacidade da grama de absorver água, nutrientes e resistir ao stress hídrico.

Na sequencia aparecem manchas mais escuras, espalhadas e irregulares no gramado , que aumentam de tamanho ao longo do tempo. Quando o gramado está sofrendo com uma alta infestação ele solta-se facilmente do solo.

A intensidade dos danos depende da espécie e da saúde do gramado, portanto, um bom programa de irrigação e de fertilidade do solo, entre outras operações de manutenção, ajudam a tolerar ou superar infestações moderadas.

Controle Biológico

Devido às restrições no uso de inseticidas em áreas urbanas, o controle biológico passa se torna uma ótima opção, com a utilização de nematóides, bactérias, fungos, (como Metarhizium e Beauveria sp.), e parasitóides da ordem Diptera.

Dr. Maurício Ercoli Zanon
Engenheiro Agrônomo
E-mail: mauricio@itograss.com.br